A Rede Record de televisão estava gravando uma matéria nas proximidades da Comlurb que fica localizada ás margens do canal (Avenida Borges de Medeiros, 699) que liga a popular Lagoa Rodrigo de Freitas ao mar. O assunto da vez era o mesmo que o proprietário da empresa usou para levantar seu Império MIDIÁTICO, o sofrimento da vida cotidiana dos menos favorecidos financeiramente. Os olhares atentos do câmera estavam direcionados para as dezenas de carroças manuais (Burrinho sem rabo) enfileiradas as margens do Canal Jardim de Alah, onde os condutores esperavam ansiosamente a chegada do caminhão para a compra do material. A parte excedente a capacidade das carroças, fica empilhado em paralelo a cerca que separa a ciclovia do canal, finalizando o fundo da matéria a ser gravada.
A surpresa vem quando a repórter diz que aquilo é resultado da má governança e extrema desigualdade social acarretada por anos de governos anteriores. Sendo que o processo iniciou em velocidade máxima apenas algumas semanas atrás, desde a infeliz decisão do Bispo de reduzir e retirar em muitos casos a função fiscalizadora da Guarda Municipal do Rio de Janeiro.
Primeiramente, as pessoas montam tendas e ficam instaladas no local, como no caso da Comlurb que fica ao lado. Na propriedade de responsabilidade da prefeitura, os barracos improvisados que antes eram desmontados durante o dia, permanecem todo período levantados tornando o processo bastante depreciativo e degradante.
Não é estranho o fato de o recém-empossado Bispo Marcelo Crivella (sobrinho do Edir Macedo que é proprietário da empresa que estava gravando a matéria) tenha decidido atacar nosso bairro com medidas infelizes e protecionistas aos não pagadores de impostos. Como relatei anteriormente aqui no blog, a retirada da fiscalização que antes já era precária, desencadeou um processo cancerígeno para um dos bairros mais querido e desejado do mundo.
Nas últimas semanas dezenas de camelos tem invadido a área e alguns descem de metrô, sentando aos arredores da Praça Antero de Quental, abrindo um pano e jogando suas mercadorias de todos os tipos no chão. O processo que chamo de cancerígeno, já é velho conhecido dos grandes centros POPULARES como a central do Brasil e Lapa, onde muitos comércios históricos de alta qualidade fecharam suas portas. A questão trás não somente a baderna, sujeira e concorrência desleal, como também a maquiagem perfeita para diversos tipos de atividades irregulares.
AQUI NO MEU BAIRRO NÃO VAI ROLAR CRIVELLA E EDIR MACEDO!
FOGUEIRA SANTA COM AS MERCADORIAS CONTRABANDEADAS, DE MÁ QUALIDADE E NÃO PAGADORAS DE IMPOSTOS.
Não se esquecendo que muitos estão começando a alugar quartos nas comunidades como Pavão, Pavãozinho e Cantagalo que tem quase metade de sua população como LOCATÁRIOS.
Como podemos ter locatários em uma área que é fruto de invasão, sob justificativa de necessidade de moradia Crivella? Vou vencer você com uma mochila nas costas meu caro.
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